Após anunciar na noite de segunda-feira (10) a contratação do craque Ronaldinho Gaúcho, a diretoria do Flamengo marcou, nesta terça (11) um imenso gol contra. Em nota, a assessoria de imprensa do Mengão diz que os jornalistas, que participarem da coletiva de apresentação, devem enviar, de maneira antecipada, as perguntas que eles farão durante a entrevista, que terá a duração de 30 minutos.
Essa atitude, diz a assessoria, é para evitar que uma questão seja feita por mais de uma vez. Porém, isso mostra um total despreparo - e desespero - do clube em blindar o jogador de perguntas que o coloquem em xeque. Todavia, Flamengo, Ronaldinho e seu empresário/irmão/leiloeiro Assis foram os culpados por causar essa aparência. Retrata também uma censura ao trabalho dos profissionais ligados ao esporte que move milhões.
Infelizmente acho difícil que aconteça uma espécie de boicote, porém as empresas de comunicação tem o interesse em mostrar a chegada do craque, afinal, não é todo o dia que um atleta do nível de RG volta ao país. Mas que isso sirva de lição, para que trágicas decisões como essa, não se repitam.
Veja a nota da Assessoria de imprensa:
"Os veículos interessados em participar deverão enviar até três perguntas para a assessoria de imprensa do Flamengo até às 10h da manhã do dia 12 de janeiro, quarta-feira. Aprovadas, as mesmas serão feitas na coletiva de imprensa pelo mestre de cerimônia, que comandará a entrevista. A solicitação para envio prévio das perguntas é apenas para evitar que as mesmas sejam repetidas. Caso isso aconteça durante a entrevista o mestre de cerimônias passará a vez a outro repórter. Em nenhum momento houve qualquer pensamento ou intenção de censura por parte do clube."
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