A FIFA anunciou nesta quinta-feira as sedes das Copas do Mundo de 2018 e 2022. Rússia e Qatar, respectivamente, foram os países escolhidos para receber o mundial. Minha opinião era de que seriam escolhidos Inglaterra e Austrália, afinal a entidade máxima do futebol teve muita dor de cabeça em realizar uma Copa na África e nem preciso falar da Copa aqui no Brasil, que por enquanto não saiu do papel. Por isso, Inglaterra seria menos preocupante e a Austrália pelo fato do ineditismo.
Porém, a impressão que ficou é de que a dona FIFA quer, na verdade, expandir seus mercados, conseguindo assim, mais lucro. Levar o maior evento esportivo do planeta para a Rússia e para o Qatar é reforçar o convite aos investidores daqueles locais, que se desenvolvem numa velocidade assustadora. Blatter está fazendo hoje, o mesmo que fez na década passada, quando levou a Copa para os EUA e, em 2002, desembarcou na Coreia e no Japão atrás de novos mercados para o futebol. Sem contar que ninguém é doido de levar uma competição do porte da Copa do Mundo para países que atravessam um momento de turbulência financeira (Espanha e Portugal)
E esse espírito de levar competições a lugares "não-comuns" não é praticado apenas pelo futebol. Basta ver o que a Fórmula 1 tem feito nos últimos anos; começou em 2001 com a Malásia, depios foi para o Oriente Médio, depois chegou à China, Coreia do Sul e em 2011 chegará na Rússia. Os times da NBA, durante a pré-temporada, fazem excursões pelo Oriente Médio e até alguns times da Europa também dão uma passada pelos Emirados.
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