A primeira notícia a respeito de Franchitti foi a troca do número do carro para a corrida. O escocês sempre corre com o número 10 estampado no Dallara de cor avermelhada. Desta vez, para homenagear a "Target", patrocinadora da Chip Ganassi, Dario usou o número 50.
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Para homenagear patrocinador, Dario usou o número 50 em Indiana |
Até a volta de número 100, pouco se viu do bólido guiado pelo ítalo-escocês. A não ser, um toque envolvendo ele e E.J. Viso dentro dos pits, o que complicou ainda mais a vida dele. Porém, aí veio o "tiro no alvo".
Com uma grande tática de pit stop, Franchitti foi escalando o pelotão na segunda metade da corrida. A 50 voltas do fim, já estava entre os 6 primeiros e ainda não tinha liderado nem meia volta nas 500 Milhas. Aí a experiência falou alto. Chegou a liderança da prova e, na abertura do último giro, escapou da barbeiragem de Takuma Sato, que tentou ultrapassá-lo e foi direto ao muro - lembrando o acidente entre Fittilpadi e Unser Jr. em 1989. Tricampeão com autoridade.
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Franchitti celebra terceiro triunfo em Indianápolis; o 2º pela Chip Ganassi |
Não é de hoje que sabemos que Sato é um piloto muito afoito - para não dizer burro. Se tivesse prestado o mínimo de atenção, o piloto da equipe Rahal-Letterman, teria percebido que Franchitti ia usar da experiência para evitar o bote. Mesmo assim, o piloto do carro #15 foi com tudo, Franchitti tirou o carro, e sobrou o muro da curva 1 para o ex-piloto da F1.
Porém, se tivesse guardado posição, teria mais vácuo para passar o Dario entre as curvas 3 e 4, assim como fez para ultrapassar Dixon. Que sirva de aprendizado para ele e para Bobby Rahal, dono do time. Que em 2013, Rahal escolha uma melhor dupla de pilotos.
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Afobação de Sato acabou no muro da curva 1 de Indianápolis |