terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Um brasileiro por outro

Quem acompanha de perto a Fórmula 1 sabe que, atualmente, tem vaga garantida em alguma equipe o piloto que chegar com mais dinheiro/patrocínio ou for de "primeiro escalão", tipo Alonso, Hamiltom, Button, Vettel, etc. Nos times intermediários e pequenos a condição financeira fica mais evidente. E com o Bruno Senna não foi diferente. Claro que vai ter um ou outro que vai falar que ele é mais jovem, ainda tem "futuro" na categoria e blablablá....mas o que garantiu o cockpit ao sobrinho do Ayrton foi ter o Eike Batista como principal trampolim.

A Williams está mal das pernas há um bom tempo. Desde que perdeu o apoio da BMW, o time inglês deixou de figurar entre as posições iniciais do grid. E ano após ano foi perdendo investidores, dinheiro e status. Por isso, não criem esperanças de que Bruno pode fazer uma ótima temporada, aquela injeção moral que o Galvão tenta aplicar todos os anos. Hoje, o time de Frank Williams briga para ser a sétima força do campeonato, atrás de RBR, McLaren, Ferrari, Mercedes, Lotus, Force India. E olha que em algumas corridas no ano passado, foi superada pela equipe "B" da Red Bull, a Toro Rosso.
Bruno Senna foi anunciado pela Williams nesta terça-feira (17)
Tá, vai ser legal reviver um passado, afinal Ayrton também correu de Williams, aliás, morreu nela em 94. Esse lado sentimentalista é válido. Mas a realidade de Bruno, em 2012, será a mesma de Barrichello em 2011. Com um carro fraco, vai ter que tirar "leite de pedra" e rezar para São Pedro mandar uma chuvinha. A única diferença entre eles, hoje, está no combustível, financeiro, é claro.

E Barrichello? Mais de trezentos grandes prêmios disputados, 19 anos de Fórmula 1...para...ficar a pé. Sim, faltou a ele pensar na possibilidade de ficar sem carro, ou ter que guiar um bólido bem pior. Só há uma vaga disponível para este ano e ela está na Hispania. Pensa naquele Chevette bem velho e cansado. Então a Hispania é duas vezes pior. Resta ao Rrrrrrrubinho migrar para os Estados Unidos. Mas ele já rebateu tal hipótese. E depois da morte do Wheldon então, duvido.
Sem vaga na F1, Barrichello pode antecipar "aposentadoria"
Sobrou então a Stock Car, que tem credibilidade, competitividade e um público fiel. Um verdadeiro eldorado para quem não tem mais mercado na Europa e está cagando para a Indy e a Nascar. Algumas equipes de ponta, um regulamento confuso que sofre mudanças todos os anos e poucas e curtas corridas, se compararmos com a Nascar, por exemplo. O que sabemos é que a "Era Rrrrrrubinho" na F1 está com os dias contados.

Falador passa mal

Em meados de 2011, o jogador de futebol Alex Silva fez uma série de críticas à diretoria do São Paulo, mais precisamente ao presidente Juvenal Juvêncio, dizendo que não se sentia valorizado no clube. Ficou de cabeça inchada pois a cúpula são-paulina não o procurou para renovar o contrato de empréstimo junto ao Hamburgo, da Alemanha. Também, não era para menos. Não era nem sombra do Alex Silva da primeira passagem pelo clube. Zagueiro de regularidade ímpar, teve até algumas chances na Seleção.

Em 2008, como já era esperado, se mandou para a europa. Conviveu com uma grave lesão no joelho, falta de sequência de jogos, aquela coisa toda e forçou um retorno ao Brasil, e foi acolhido no tricolor paulista, em 2010. Falou muito e jogou pouco. Brigou com Deus e o mundo, deixou o SP pela porta dos fundos e foi para o Flamengo, em julho do ano passado.
Falou muito e jogou pouco. Alex Silva é afastado do Flamengo
Time grande, sem dúvida. Porém, as questões extra-campo, volta e meia, têm mais destaque que o time em campo. E no começo de 2012, Alex viu-se numa sinuca. Sem receber, pôs a boca no trombone, atacou a diretoria e não se apresentou para a viagem para a Bolívia. Foi afastado pela diretoria. Novamente o beque enfiou os pés pelas mãos e usou a imprensa para cobrar salários atrasados. Assim como no SP, está sem clima para jogar. E convenhamos: nas partidas em que atuou jogou muito abaixo do esperado.

Agora ele procura clube para jogar. Ainda possui vínculo com o Mengão, mas se queimou feio com o grupo e com a torcida. O Juvenal, sim aquele senhorzinho que o Alex criticou aos quatro ventos em 2010, disse que o reclamão ligou para ele, pedindo para voltar. Mas recebeu um não, por enquanto, como resposta. Falta ao irmão do Luizão, aquele que é capitão e ídolo no Benfica, saber medir as palavras. Afinal, o mundo do futebol é muito pequeno e quem você critica hoje, pode lhe ajudar amanhã.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Azevedo completa 13ª etapa do Dakar na segunda colocação

O Brasil conseguiu um ótimo resultado na penúltima etapa do Rally Dakar, neste sábado (14). Pilotando um caminhão Tatra, André Azevedo foi o segundo colocado na 13ª especial da competição, que ligou as cidades de Nasca e Pisco, no Peru. Azevedo percorreu os 275 km da etapa em 3h53min41s, pouco mais de 20 minutos atrás do vencedor, o russo Andrey Karginov.

A segunda posição de Azevedo foi o melhor resultado de um piloto brasileiro na edição 2012 do Dakar. "Conseguir este resultado num momento especial de minha carreira é emocionante”, afirmou. André forma equipe com o navegador brasileiro Maykel Justo, e com o mecânico auxiliar Jaromir Martinec, da República Tcheca. O desempenho do piloto nacional foi tão bom, que ele conseguiu bater dois "brutos" da Iveco, montadora que domina a competição, neste ano.
O líder, na classificação geral, é o holandês Gerard de Rooy (Iveco), que cruzou na sétima posição ao final da 13ª etapa, e praticamente garantiu o título conservando o caminhão e se livrando de acidentes. Ele tem 53 minutos de vantagem para o seu compatriota Hans Stacey. Para de Rooy abraçar o caneco basta completar o último estágio do Dakar, de apenas 29 km, neste domingo. Já Azevedo ocupa a oitava posição no geral

Giba deixará a seleção após os Jogos Olímpicos

Giba, um dos pilares da geração vitoriosa da seleção masculina de vôlei, anunciou que vai deixar o time comandado por Bernardinho após as Olimpíadas de Londres, que ocorrem entre julho e agosto deste ano. Campeão Olímpico em 2004, em Atenas, e vice em 2008, em Pequim, o capitão espera encerrar seu ciclo deixando a equipe novamente no lugar mais alto do pódio.
Fim da linha: Giba deixará a seleção depois de Londres-2012
Quanto ao processo de renovação do time, Giba se mostra tranquilo e garante que o país tem totais condições de brigar por títulos e fazer grandes campanhas nos torneios que disputa, nos próximos anos. “A renovação é uma preocupação grande da CBV (Confederação Brasileira de Vôlei). Mas temos peças que estão por vir para continuar essa hegemonia”, afirma o camisa 7.

Giba acredita que o Brasil deve seguir o modelo norte-americano de formação de atletas de alto nível. "Temos que tomar o exemplo dos Estados Unidos, que é uma potência. Jogadores profissionais saem do college", afirma o jogador.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Krzyzewski faz lista preliminar para os Jogos Olímpicos

O jornalista norte-americano Chris Sheridam divulgou em seu blog, na última terça-feira, a lista preliminar feita pelo técnico da seleção norte-americana de basquete masculino, Mike Krzyzewski, para os Jogos Olímpicos deste ano, que serão disputados em Londres. Veja os nomes:

Armadores: Chauncey Billups (Los Angeles Clippers), Chris Paul (Los Angeles Clippers), Derrick Rose (Chicago Bulls), Deron Williams (New Jersy Nets) e Russell Westbrook (Oklahoma City Thunder)

Alas: Carmelo Anthony (New York Knicks), Kobe Bryant (Los Angeles Lakers), Kevin Durant (Oklahoma City Thunder), Eric Gordon (Los Angeles Clippers), Andre Iguodala (Philadelphia 76ers), LeBron James (Miami Heat) e Dwyane Wade (Miami Heat).

Pivôs: LaMarcus Aldridge (Portland Trail Blazzers), Chris Bosh (Miami Heat), Tyson Chandler (Dallas Mavericks), Blake Griffin (Los Angeles Clippers), Dwight Howard (Orlando Magic), Kevin Love (Minnesota Timberwolves) e Lamar Odom (Dallas Mavericks).

Certamente,  Krzyzewski terá uma bela dor de cabeça, afinal nove jogadores deverão ser cortados da lista. E dor de cabeça maior terão as demais seleções, porque encarar os EUA, mesmo jogando com um time universitário não é coisa fácil.

BHR anuncia contratação de Alex Tagliani

A equipe Bryan Herta Racing (BHR) anunciou nesta semana a contratação do canadense Alex Tagliani (39). O piloto - que foi pole-position das 500 milhas de Indianápolis, em 2011 - foi o escolhido por Herta para dar sequência ao processo de expansão do time, que neste ano correrá todas as etapas da Fórmula Indy.

Bryan Herta é ex-piloto da categoria e, numa parceira com a equipe CURB, venceu a edição de 2011 da Indy 500 em um final épico, quando JR Hildebrand bateu na última curva e a vitória caiu no colo de seu piloto, o inglês Dan Wheldon. Herta se mostrou satisfeito com a presença do veterano canadense na equipe: "Ele traz um uma boa experiência e entusiasmo ao programa, e está em uma forma perfeita para nós", afirmou.
Ano novo, equipe nova: Tagliani aceita desafio e vai para a BHR
Tagliani também foi só elogios ao novo patrão: "Estou honrado de ser parte do programa que ele está construindo para 2012", garantiu. Neste ano, a BHR vai correr com motores fornecidos pela Lotus, por isso a pintura do bólido será verde e dourada, cores usadas pela mesma nos anos 70 e 80, na Fórmula 1. "Também é uma honra para mim representar a marca Lotus como parceira de fábrica. A Lotus tem muita história no mundo do automobilismo", completou Tagliani

Al-Attiyah chuta o balde e critica Hummer e Gordon

Campeão do Rally Dakar em 2011, o piloto do Catar, Nasser Al-Attiyah, viu as chances de faturar novamente o rally irem por água abaixo, na última terça-feira (10). O piloto teve novos problemas mecânicos em seu carro - um Hummer H3 - na etapa entre Antofagasta e Iquique, no Chile, e decidiu abandonar a competição, mesmo vencendo duas etapas, na semana passada. Após confirmar o abandono, o catariano não poupou críticas ao carro e a equipe Speed, liderada pelo norte-americano Robby Gordon.

"Nunca mais correrei com Gordon e com um Hummer. A equipe é muito imatura", afirmou o campeão de 2011 à revista argentina "Corsa". O curioso é que Al-Attiyah acertou com a Speed dias antes do Dakar começar. Segundo a publicação, o catariano teria pago US$ 500 mil a Gordon para ficar com o segundo Hummer - o primeiro é justamente do norte-americano.

O chefe da Speed rebateu: "A culpa não é do Hummer, mas sim de Al-Attiyah por pisar fundo demais no acelerador.” Para provar a confiabilidade do carro, Robby deu como exemplo a vitória obtida por ele na nona etapa especial, a mais longa da competição. Até 2011, Nasser Al-Attiyah era piloto oficial da Volkswagen, marca que ganhou as três últimas edições do Dakar, mas que não participa neste ano.

Após abandonar o Dakar, Al-Attiyah critica equipe: "Muito imatura"