sexta-feira, 14 de outubro de 2011

De Ferran substitui Di Grassi na Austrália

Há um mês, a presença de Lucas Di Grassi, piloto de testes da Pirelli, foi confirmada na etapa de Surfers Paradise da V8 Supercars, Stock Car australiana. Contudo, nesta semana o paulistano de 27 anos cancelou a presença na prova por motivos não especificados. Para o lugar dele a equipe Mother Energy Racing escolheu outro brasileiro: Gil de Ferran.

Gil não corre na pista de rua de Gold Coast desde 2001, ano em que conquistou seu único título na ChampCar. "Sempre gostei de correr em Surfers Paradise e será ótimo voltar a pilotar e recuperar o tempo perdido", afirmou o braslieiro. Ao todo, De Ferran correu sete vezes em Surfers Paradise e seu melhor resultado foi um 4º lugar em 2001. A última vez em que participou de uma corrida foi em 2009, na American Le Mans Series.
De Ferran pilotará um Ford Falcon na prova de Gold Coast
A etapa de Surfers Paradise acontece entre os dias 21 e 23 de outubro e terá a presença de pilotos de diversas categorias. Entre eles Will Power, Sébastien Bourdais, Alex Tagliani, Scott Dixon (IndyCar), Boris Said (Nascar), Mika Salo (DTM).

Panther e GM anunciam parceria para 2012

A parceria bicampeã da Fórmula Indy está refeita. A equipe Panther correrá com motores fornecidos pela Chevrolet na temporada 2012 da categoria. Juntas, as duas faturaram os títulos de 2001 e 2002 e, na época, o carro de número 4 era pilotado por Sam Hornish Jr., atualmente na Nascar.
Parceria entre Panther e GM rendeu 2 títulos a Hornish Jr.
O duo começou em 1998 e acabou em 2005. No ano seguinte, a Honda passou a ser a única fornecedora de motores da categoria. Durante esse período, o time conseguiu 15 vitórias e dois campeonatos. “Eu não poderia estar mais animado com a decisão da Chevrolet em retornar à Indy. Obviamente era algo natural que a Panther voltasse a ter os motores Chevrolet", afirmou o chefe da equipe, John Barnes.

Além da Panther, Andretti Autosport e Penske correrão com propulsores da Chevy, na próxima temporada.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Gordon vence e alcança marca histórica na Nascar

Após dois dias de adiamento por causa da chuva, as 500 milhas de Atlanta da Nascar finalmente puderam ser realizdas nesta terça-feira (06). O vencedor - após várias paralisações e mais de quatro horas de corrida - foi Jeff Gordon, piloto da Hendrick Motorsports e tetracampeão da Categoria. Com o triunfo, Gordon alcançou sua vitória de número 85 na Nascar, e tornou-se o terceiro maior vencedor da história da competição.
Gordon tornou-se o 3º maior vencedor da Nascar: 85 triunfos

O piloto do carro 24 liderou 167 das 325 voltas no oval de 1,5 milha, e suportou uma pressão do seu companheiro de equipe, Jimmie Jonhson, nas voltas finais. A prova ficou marcada também por um acidente envolvendo Jeff Burton - que briga por uma vaga nos Playoffs - e Juan Pablo Montoya. O colombiano deu leve toque no carro de Burton que deu o troco tentando fechar o carro #42. Porém, Montoya acelerou e jogou o piloto da Childress Racing no muro. Ao sair do stock, Burton aplaudiu de forma irônica o ex-campeão da CART.

Quem também teve bom desempenho foi Tony Stewart, que precisava de um bom resultado para se garantir na fase final sem depender de outros pilotos. O co-proprietário da Stewart-Haas chegou em terceiro, seguido por Kurt Busch (Penske), Carl Edwards (Roush-Fenway) e  Brad Keselowksi. Agora, resta apenas uma etapa para o fim da fase de classificação (Richmond) e oito pilotos estão matematicamente garantidos: Jimmie Johnson, Kyle Busch, Carl Edwards, Matt Kenseth, Jeff Gordon, Kevin Harvick, Kurt Busch e Ryan Newman.
Atual pentacampeão, Johnson tem vaga no Chase

Di Grassi confirma presença em corrida na Austrália

Piloto de testes da Pirelli, o paulistano Lucas Di Grassi, 27, confirmou que vai participar da etapa de Surfers Paradise, da V8 Supercars - categoria de turismo australiana - que acontece entre os dias 21 e 23 de outubro. Agora, são quatro competidores brasileiros confirmados na corrida. Antes de Di Grassi, Hélio Castroneves, Tony Kanaan e Augusto Farfus Jr. já haviam informado que correriam a Gold Coast.

Di Grassi correrá a Gold Coast, dias 21, 22 e 23 de outubro
Di Grassi vai dividir um Ford Falcon da equipe Mother Energy Racing com o piloto local Jonathan Webb. A etapa é famosa por contar com diversos convidados de outras categorias e, para este ano, já confirmaram presença no grid de largada pilotos como Will Power, Sébastien Bourdais, Alex Tagliani, Scott Dixon (IndyCar), Boris Said (Nascar), Mika Salo e Simon Pageneud. O atual campeão das 500 milhas de Indianápolis, Dan Wheldon, também participará do evento.

Campeão da Indy 500 em 2011, Wheldon também correrá

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Três anos de jejum

Voltando neste espaço, após certo tempo de ausência. E o assunto de hoje é o automobilismo. Contudo, não vou escrever sobre a F-1 ou a Fórmula Indy. O texto de hoje fala de um jejum, não de fome, mas para o caso, é como se fosse.

Dale Earnhardt Jr - mais conhecido como Junior - é um piloto norte-americano que compete na stock-car daquele país, a NASCAR. Junior é filho de uma lenda da categoria, Dale Sr, e é um fenômeno de marketing. Cerca de 50% de todos os produtos vendidos pela NASCAR (camisetas, bonés, miniaturas) são do piloto e, atualmente, é o competidor mais adorado pelo público. Porém, a situação de Junior não é tão boa.

O piloto do carro #88 detém o maior jejum de vitórias da categoria. Seu último triunfo aconteceu há três anos, no dia 15 de junho de 2008, nas 400 milhas de Michigan. De lá pra cá, Jr. atravessa uma seca de vitórias. Se compararmos com o futebol, a fase de Earnhardt Jr pode ser vista igual ao do atacante que passa vários jogos sem marcar um mísero golzinho.

E não foi por falta de oportunidades que Jr. não quebrou essa sina. A última delas ocorreu há duas semanas em Charlotte, na prova mais longa do calendário: as 600 milhas da Carolina do Norte. O piloto do carro #88 liderava a prova, após a relargada e, na volta final, na última curva....teve uma pane seca, e a vitória caiu no colo de Kevin Harvick. Veja o vídeo com o final da corrida:

A NASCAR corre neste fim de semana justamente no palco da última vitória de Earnhardt Jr, o Michigan International Speedway. Será que dessa vez Junior quebra essa seca de vitórias? No domingo saberemos.

Com "fome" de vitórias, Jr tenta acabar com a seca

terça-feira, 22 de março de 2011

Mais uma chance

Ele surgiu no início dos anos 2000 como um novo nome para suprir a lacuna deixada por Alain Prost no automobilismo francês. Sebastien Bourdais despertou os olhares da imprensa, naquela época, por ser um piloto arrojado e muito rápido. Com isso, em 2002 ganhou a Fórmula 3000, última categoria antes de chegar a tão sonhada Fórmula 1.

Tudo parecia certo. No final daquele ano tinha um contrato assinado com a equipe Arrows, tinha tudo para ter êxito. Porém, a equipe quebrou e o francês ficou a pé. Surgiu-lhe então a oportunidade de ir para os EUA e ele topou. Em 2003 estava na já fragilizada Champ Car, numa das maiores equipes do país: a Newman Haas. Lá conquistou quatro campeonatos seguidos (2004 a 2007), por isso despertou de novo o interesse do circo da F-1.


Em 2008, ele foi contratado pela Toro Rosso e teve um início animador! No GP da Austrália conseguiria um quarto lugar, mas seu motor quebrou. E foi só. Com um carro mediano e com um companheiro de equipe - Sebastian Vettel - tendo regalias, foi perdendo espaço, perdendo, perdendo....Até que em junho de 2009 foi demitido do time. Sobrou-lhe novamente os EUA, onde participou de maneira esporádica de algumas campeonatos.

Em 2011, Bourdais pilotará pela modesta Dale Coyne e tem consciência de que as chances de vitória são mínimas, para não dizer nulas. Mas já é alguma coisa para quem esteve no lugar certo na hora errada, e vice-versa.
Vencedor na Champ Car....
Bourdais não teve êxito na Fórmula 1.

E a lista vai aumentando.....

A temporada 2011 da Fórmula Indy nem começou, mas, os pilotos que vão disputar a centésima edição das 500 milhas de Indianápolis - quarta prova do campeonato- já estão sendo definidos. Na última semana, o inglês Jay Howard foi confirmado como o segundo piloto da equipe Sam Schimidt Racing. E mais dois nomes foram definidos no início desta semana.

Ontem, o canadense Paul Tracy, de 42 anos, foi confirmado pela equipe Dreyer & Reinbold Racing. Tracy será o terceiro piloto do time de Robbie Buhl. Junto dele estarão o inglês Justin Wilson e a brasileira Bia Figueiredo. Paul Tracy disputará a prova pela sétima vez e tem fama de ser um piloto muito arrojado, às vezes, passando dos limites.

Tracy correrá pela sétima vez em Indianápolis
E nesta terça, outro nome foi confirmado na lista dos inscritos. Trata-se do norte-americano Townsend Bell, de 35 anos. Ele será o terceiro piloto da Sam Schimidt e participou da última edição das 500 milhas pela mesma equipe, chegando em 16º. Seu melhor resultado foi um 4º lugar em 2004. Além de Howard e Bell, o time conta com o experiente Alex Tagliani.

Bell foi anunciado nesta terça (22) pela Sam Schmidt
Com essas três confirmações a lista de inscritos para a corrida chega a 29 pilotos e deverá aumentar nas próximas semanas, chegando a 40 carros, segundo a organização das 500 milhas. 33 largarão para a tradicional prova, no dia 29 de maio, que já foi vencida por três brasileiros: Émerson Fittipaldi, Gil de Ferran e Hélio Castroneves.

Hélio Castroneves buscará seu 4º triunfo em Indianápolis

O lado cômico de Novak Djokovic

Todo mundo sabe que o tenista sérivo é muito bem-humorado. Porém, dessa vez, o atual campeão do Australian Open, o primeiro Grand Slan disputado em 2011, passou dos limites. Em um comercial, "Djoko" solta o seu lado cômico, para um de seus patrocinadores. É ver e dar muita risada.




segunda-feira, 21 de março de 2011

O fim da novela Kanaan

Após quase cinco meses de incertezas, Tony Kanaan pode respirar tranquilamente. O piloto brasileiro anunciou nesta segunda-feira que correrá todas as etapas da Fórmula Indy em 2011. A nova equipe de Kanaan é a KV Racing, fruto da sociedade de Kevin Kalkhoven, da Lotus Cars e, do ex-piloto, Jimmy Vasser. Após ver a tentativa de compor um time 100% tupiniquim naufragar, o baiano já viajou para Miami, onde fará apenas um teste com o carro nº 82.

Entenda a história:

Em novembro de 2010, Kanaan foi pego de surpresa ao saber que seu patrocinador - a rede de lojas de conveniência 7-Eleven - estava se retirando da Fórmula Indy, antes de seu contrato com o brasileiro acabar. Sem alternatva, o dono da equipe, o ex-piloto Michael Andretti, liberou o brasileiro para buscar outra equipe pois, sem o aporte de um patrocinador, não teria condições de bancar uma temporada inteira para Kanaan.

A partir desse instante, ele viveu o maior pesadelo de sua carreira. O ex-campeão da categoria (ganhou em 2004) estava a pé. Porém o jogo estava mudando e, em dezembro, TK conseguiu um patrocínio com a cervejaria Petrópolis e começou a negociar com Gil de Ferran, então dono da De Ferran Racing. Em janeiro os dois oficializaram o acordo, em uma coletiva em São Paulo. Kanaan já tinha boa parte do dinheiro necessário, De Ferran iria buscar o restante. Mas ele não conseguiu, e em fevereiro a parceria acabou, e o time de Gil de Ferran fechou as portas.

Sem a De Ferran, o rol de opções de Kanaan estava pequeno. Sobravam apenas equipes pequenas (Dale Coyne, Dreyer & Reinbold) afinal, Newman Haas, Penske e Chip Ganassi estavam com seus pilotos definidos. Na última semana, Tony começou a negociar com Jimmy Vasser e, após receber uma garantia de Jimmy, os dois fecharam o acordo.
Novo carro de Tony Kanaan  (Foto: Twitter oficial do piloto)
Homenagem
O número 82 não foi escolhido à toa. Ele foi usado por Jim Clark nas 500 milhas de 1965, prova vencida pelo escocês que corria pela equipe Lotus. O japonês Takuma Sato e o venezuelano Ernesto Viso serão os companheiros de equipe do brasileiro. Além dele, mais quatro brasucas estão confirmados para a temporada da Indy em 2011: Hélio Castroneves (Penske), Vitor Meira (Foyt Enterprises), Bia Figueiredo (Dreyer & Reinbold) e Raphael Matos (AFS Racing).

A temporada 2011 da Fórmula Indy começa no dia 27 de março, nas ruas de São Petesburgo, na Califórnia.

Após ficar a pé, Kanaan (à esquerda) tem presença garantida em 2011

O rei de Bristol

Mesmo sendo pressionado no final da prova, Kyle Busch confirmou o favoritismo e venceu as 500 milhas de Bristol, oval de apenas meia milha, no último domingo (20) pela Nascar Sprint Cup. Busch já havia triunfado um dia antes ao vencer a prova da categoria de acesso (Nationwide Series). Com a vitória, o piloto do carro 18 entra de vez na briga pela disputada vaga nos playoffs e, de quebra, ganha um apelido: "o rei de Bristol."
Tomada aérea do "Coliseu" do Tenessee (Getty Images)    
Em uma prova marcada por diversos acidentes - foram ao todo dez bandeiras amarelas - Busch conseguiu segurar o ímpeto de Carl Edwards, que havia largado na pole position, e do atual pentacampeão, Jimmie Jonhson. A corrida teve gratas surpresas, como o quinto lugar obtido por Paul Menard, que vem fazendo ótima temporada na equipe RCR. Se por um lado o time de Richard Childress comemora, por outro só lamenta, pois outro piloto da equipe sofre uma maré de azar interminável: Jeff Burton novamente não teve sorte e se envolveu em dois acidentes, o que tirou a chance de conseguir um bom resultado.
Kyle Busch dominou o fim de semana em Bristol
Quem também se destacou foi Dale Earnhardt Jr., que vinha de duas péssimas corridas, e ontem fechou em 11º após largar em 25º. Ao longo da prova Johnson, Truex Jr., Kevin Harvick, Edwards, Tony Stewart e Menard se revezaram na liderança, mas, após a última parada nos pits, Busch saiu na frente e, quando se aproximava dos retardatários, conseguia negociar rapidamente as manobras, abrindo caminho para a sua quinta vitória consecutiva no oval de Bristol, no estado do Tenessee.

Mesmo terminando em sétimo, o irmão mais velho de Kyle, Kurt, continua na liderança do campeonato. O piloto da Penske tem apenas um ponto de vantagem para Carl Edwards. A próxima etapa da Sprint Cup será no dia 27 no oval de Fontana, na Califórnia.
Kurt Busch, de amarelo, manteve a ponta da tabela
Veja a classificação final da corrida e, ao lado, a tabela de pontuação:

1º Kyle Busch                               1º Kurt Busch - 150 pts                             
2º Carl Edwards                            2º Carl Edwards - 149 pts
3º Jimmie Johnson                         3º Tony Stewart - 138 pts
4º Matt Kenseth                            4º Ryan Newman - 138 pts
5º Paul Menard                             5º Paul Menard - 136 pts
6º Kevin Harvick                          6º Kyle Busch - 133 pts
7º Kurt Busch                               7º Jimmie Jonhson - 130 pts
8º Greg Biffle                                8º Juan Pablo Montoya - 126 pts
9º Kasey Kahne                           9º Dale Earnhardt Jr. - 124 pts
10º Ryan Newman                       10º Martin Truex Jr. - 123 pts

segunda-feira, 14 de março de 2011

Time grande, estrutura pequena

Mais uma vez ficou provado que o futebol brasileiro precisa melhorar muito, no tocante à infraestrutura. Seria inimaginável que, em pleno século XXI, um clube profissional não tivesse uma estrutura adequada para desenvolver o seu maior patrimônio: o jogador. Não me refiro a um Centro de Treinamento de primeiro mundo, mas, um local onde o treinador possa qualificar seu elenco durante os campeonatos que disputa. Porém, a ficha dos dirigentes ainda não caiu.

Cansado desse descaso, Muricy Ramalho pediu demissão do Fluminense. Exatamente, o atual campeão nacional não tem uma estrutura que dê ao melhor técnico do país condições para que o time evolua, ao longo dos treinamentos. Para que você tenha noção,  o tricolor carioca tem apenas UM campo - todo esburacado - para treinar, por isso, vive com seu Departamento Médico lotado. Um verdadeiro campo de várzea.

Podemos contar nos dedos quantos clubes no país têm uma estrutura, no mínimo, decente. Por isso, a cada temporada, conseguem brigar por títulos. Chegou a hora dos dirigentes colocarem a mão na consciência e olhar para dentro do clube, e não apenas ver que o time não tem um camisa 10. Afinal, camisa 10 pode ser formado dentro da própria agremiação e valer muito mais do que um forasteiro, desde que técnicos e atletas tenham condições mínimas de trabalho. Oferecer a um técnico um campo de treinamento todo esburacado, é o mesmo que oferecer a um piloto de F1, um carro sem freio.

sábado, 12 de março de 2011

O retorno do craque

Antes de ler este texto, quero que saiba: não sou santista.

Hoje, 12 de março de 2011, foi um dos dias mais felizes do futebol, segundo a bola. Após quase sete meses  (199 dias) separados, o casamento entre a pelota e Paulo Henrique Lima, o Ganso, foi reatado. O camisa 10 da Vila Belmiro voltou a desfilar sua classe pelos gramados, para a felicidade da bola e de quem gosta de futebol.

O jogo estava amarrado. O Santos jogava mal, muito mal. Até que, na volta do intervalo, o técnico Martelotte pôs o craque em campo. E foram necessários apenas nove minutos para mostrar que Ganso é um jogador diferenciado. Um lançamento, que iniciou a jogada do primeiro gol e, como se fosse um centroavante, escorou o cruzamento e fez o segundo tento da equipe santista. O Botafogo diminuiu, no final do jogo.

Mas, o que realmente interessa, é que a bola voltou a sorrir. A dupla dinâminca da Baixada Santista está de volta, para azar e terror das defesas adversárias. A tabelinha Ganso-Neymar deverá ser o grande pilar do Santos durante toda a temporada. E olha que o time tem Elano, Arouca, Jhonatan......
Terror das zagas adversárias, craques estão juntos novamente
Crédito da Imagem: Miguel Schincariol/LanceNet

Bem-vindos, de novo

Na última década, nos acostumamos a ver uma debandada de bons (e ruins) jogadores. A cada ano, jogadores de futebol iam para cada vez mais longe: Turquia, Arábias, Ásia, Leste Europeu e outros confins da Terra. Como resultado, o torcedor achou normal que um jogador mediano atuasse pelo seu time e, viu também, uma verdadeira "dança das camisas", afinal, um atleta estava em um determinado clube; um ano depois (ou até menos) o mesmo indivíduo apresentava-se à outra agremiação.

É claro que, no meio dessa salada de jogadores nota "6", surgiram bons atletas - estamos no Brasil - e, pelo fato de se destacarem com tanta facilidade, iam embora por quantias consideráveis. Porém, hoje a situação mudou, um pouco, para melhor. É óbvio que muitos atletas ainda vão para o exterior, e que nosso futebol continua com uns caras nota "6", mas, nas últimas temporadas o número de bons jogadores que voltaram impressiona. Independente da idade, da fase que atravessava no exterior, devemos enaltecer que o Futebol Nacional se fortaleceu. 

E esse retorno de craques faz com que os que já estão por aqui, fiquem um tempo maior. Isso gera rendimento (R$) aos clubes que podem traçar planos para repatriar outros jogadores. Resultado desse "círculo": Um produto melhor para quem assiste, paga, trabalha. Ganha o atleta, o empresário, o patrocinador e a peça fundamental no esporte bretão: O TORCEDOR.

Feliz o cara que vai na arquibancada. Feliz o profissional que fica na cabine ou atrás do gol. Feliz o jogador, que entra em campo e, com certeza, proporcionará um belo espetáculo. Feliz a bola. Feliz O FUTEBOL.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Speed entra com ação contra Red Bull

O piloto norte-americano Scott Speed anunciou que irá processar sua ex-equipe na Nascar. Segundo Speed, que já passou pela Fórmula 1, a decisão tomada pela Red Bull Racing (RBR) foi "uma piada". Mesmo não tendo feito uma boa temporada em 2010, ele alega que tinha mais três anos de contrato com a empresa austríaca e, por isso, pede uma indenização de US$ 6,5 milhões.

A equipe, por sua vez, se defende. Afirma que no contrato assinado no início de 2010 havia uma cláusula dizendo que, se o piloto não terminasse a temporada entre os 16 melhores, o time decidiria, de maneira unilateral, se continuaria ou não com Speed neste ano. Porém, ele rebate afirmando que a equipe não lhe forneceu condições para obter bons resultados.

Após 36 corridas, Scott finalizou a temporada em 30º. Em apenas duas provas conseguiu terminar entre os dez primeiros (Atlanta e Daytona, ambas em décimo). Para 2011 a equipe Red Bull já definiu a dupla de pilotos: Brian Vickers (#83), que volta após oito meses afastado devido à problemas de saúde, e Kasey Kahne (#4).

Após duas temporadas, Speed é dispensado pela RBR

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Uma no cravo, outra na ferradura

Após anunciar na noite de segunda-feira (10) a contratação do craque Ronaldinho Gaúcho, a diretoria do Flamengo marcou, nesta terça (11) um imenso gol contra. Em nota, a assessoria de imprensa do Mengão diz que os jornalistas, que participarem da coletiva de apresentação, devem enviar, de maneira antecipada, as perguntas que eles farão durante a entrevista, que terá a duração de 30 minutos.

Essa atitude, diz a assessoria, é para evitar que uma questão seja feita por mais de uma vez. Porém, isso mostra um total despreparo - e desespero - do clube em blindar o jogador de perguntas que o coloquem em xeque. Todavia,  Flamengo, Ronaldinho e seu empresário/irmão/leiloeiro Assis foram os culpados por causar essa aparência. Retrata também uma censura ao trabalho dos profissionais ligados ao esporte que move milhões.

Infelizmente acho difícil que aconteça uma espécie de boicote, porém as empresas de comunicação tem o interesse em mostrar a chegada do craque, afinal, não é todo o dia que um atleta do nível de RG volta ao país. Mas que isso sirva de lição, para que trágicas decisões como essa, não se repitam.

Veja a nota da Assessoria de imprensa:
"Os veículos interessados em participar deverão enviar até três perguntas para a assessoria de imprensa do Flamengo até às 10h da manhã do dia 12 de janeiro, quarta-feira. Aprovadas, as mesmas serão feitas na coletiva de imprensa pelo mestre de cerimônia, que comandará a entrevista. A solicitação para envio prévio das perguntas é apenas para evitar que as mesmas sejam repetidas. Caso isso aconteça durante a entrevista o mestre de cerimônias passará a vez a outro repórter. Em nenhum momento houve qualquer pensamento ou intenção de censura por parte do clube."


Censura ou prevenção? Faça sua escolha

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Fim de Rally

O sétimo dia de competições do Rally Dakar não foi bom para o Brasil. Único competidor na categoria Caminhões, André Azevedo teve que abandonar a disputa. Com isso, já são dois pilotos tupiniquins que estão fora do campeonato. Na última quinta-feira, Zé Hélio fraturou a clavícula após cair de sua moto.

Segundo Azevedo, o caminhão quebrou no km 50 do estágio entre as cidades de Iquique e Arica, no Chile, após bater em um pequeno morro. "Batemos num pequeno morro e quebrou a caixa de direção do veículo. Andar nestas condições é complicado e muito perigoso, portanto, tentaremos retornar à cidade do ponto de partida da etapa, em Iquique, para realizarmos o conserto."

O abandono acontece pois, voltando a Iquique, não será possível completar o estágio desta sexta. E conforme o regulamento do Dacar, André não poderá continuar na prova porque não terminou um dos estágios a tempo. Até o acidente, o brasileiro estava na sexta posição da classificação geral.

Balanço do chefe

Em entrevista ao jornal finlandês 'Turun Sanomat', Ron Dennis, chefe de equipe da McLaren de 1981 a 2009, afirmou que o pior momento de sua carreira foi no ano de 1995. Naquela temporada, o piloto finlandês Mika Hakkinen sofreu um sério acidente nos treinos para o GP da Austrália, no circuito de Adelaide.

"O pior momento foi quando tive de ir a um hospital em Adelaide depois do acidente de Mika. Havia a possibilidade de um piloto ter morrido no meu carro", afirmou Dennis. Na ocasião, Hakkinen (Bicampeão da categoria em 1998 e 1999) perdeu o controle do carro número 8; o bólido perdeu o contato das rodas com o asfalto, o que impossibilitou uma frenagem maior e colidiu, de frente, contra uma proteção de pneus. O piloto respirava com muita dificuldade, e os médicos da FIA precisaram fazer uma traqueostomia de emergência ainda na pista.

Ron, porém, admitiu que o melhor momento foi quando conquistou o primeiro mundial, em 1984, com Niki Lauda. Disse ainda que os melhores pilotos que viu correr na McLaren foram Hakkinen,  Lewis Hamilton e Ayrton Senna. "Escolho Mika pela sua honestidade, Lewis pela sua atitude firme e Ayrton por causa de sua paixão."

Ayrton Senna e Ron Dennis. Parceria rendeu 3 títulos ao brasileiro

Hora da integração

Está confirmado. A equipe Chip Ganassi irá correr com dois carros nas 24 horas de Daytona, tradicional prova dos EUA que acontece entre os dias 29 e 31 de janeiro. A decisão foi divulgada pelo dono do time, Chip Ganassi, que busca o tetracampeonato da corrida.

Campeões em 2010 na Grand-Am, Scott Pruett e Memo Rojas ficarão no carro 1, junto de Joey Hand e Graham Rahal, que vai correr na Indy em 2011 no segundo time da Ganassi, criado no fim do ano passado. O carro 2 será dividido entre os pilotos da Indy, Scott Dixon e Dario Franchitti, e os da Nascar, Jammie McMurray e Juan Pablo Montoya.

Chip vê nas 24 Horas de Daytona a única chance de integrar a equipe, que disputa várias categorias no automobilismo norte-americano, sempre com destaque. “Daytona é sempre emocionante para a nossa equipe, especialmente porque isso envolve muitos dos nossos pilotos de diferentes categorias”, afirmou o dono da escuderia.


Franchitti, campeão da Indy em 2010.


O retorno de Felipe Melo

Para quem acreditava que o volante da Juventus tinha colocado as ideias em ordem, tomou, literalmente, um pontapé no meio da canela. Após a agressão covarde no defensor do Parma, Massimo Paci, ficou comprovado de que o atleta não possui um requisito básico para um jogador de futebol: respeito ao companheiro.

A jogada que originou a solada no rosto de Paci foi dura. Os dois chegaram para dividir a bola de carrinho e ali o juiz poderia advertir ambos com um cartão amarelo. Porém, Felipe mostrou seu despreparo emocional ao desferir um chute contra a face do defensor do Parma.

Esse tipo de atitude deve ser duramente repreendida pelo treinador da Juve, Luigi Del Neri. Afinal, a expulsão do brasileiro colocou o time no mato. A equipe foi goleada, em casa (4x1), pela modesta equipe do norte da Itália. Com o resultado, o Parma fugiu da zona de rebaixamento.

A Lega Calcio já tomou uma medida: Suspendeu o brasileiro por três jogos. E a Juve, o que fará?

Após agredir Paci, F.Melo põe a Juventus no mato

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Jornal diz que Force India acertou com Di Resta

O grid para a temporada 2011 da F1 está quase fechado. Segundo o periódico suíço "Blick" a equipe Force India anunciará o escocês Paul di Resta como segundo piloto do time, nas próximas semanas, consolidando assim a dispensa do italiano Vitantonio Liuzzi. Quem lutava por essa vaga era o alemão Nico Hulkenberg, dispensado da Williams no fim de 2010.

De acordo com o jornal, Nico será o terceiro piloto da Force India e participará de todos os treinos-livres de sexta. Com isso, só falta a definição da dupla da Hispania para este ano

Di Resta foi campeão da DTM (stock car alemã) em 2010, após ser vice em 2008 e 2009 e era piloto de testes do time indiano.

Paul di Resta será o 2º piloto do time indiano

Novela Ronaldinho

Mal começamos 2011 e já temos a primeira novela do ano: Quem ficará com Ronaldinho Gaúcho? Desejado por três grandes clubes do país (Flamengo, Grêmio e Palmeiras), o apoiador do Milan é o centro das atenções neste período de especulações. Contestado por parte da imprensa, nem de longe é o R10 que vimos brilhar com a camisa do Barcelona: seu condicionamento físico não é o ideal, e as contusões nas últimas temporadas agravaram o caso.

O que interessa é que R10 está totalmente sem espaço na equipe italiana, ainda mais com a chegada de Antonio Cassano, vindo da Sampdoria. E a diretoria Rossonera já estipulou o valor para Ronaldinho sair do clube: "apenas" R$ 17 milhões. Óbvio que nenhum clube do país possui esse montante, e uma parceria, passa a ser um negócio de alto risco, visto que R10 não atravessa uma boa fase.


Esse folhetim deve durar mais alguns dias, pois o que vemos é um leilão: quem oferecer mais leva e, claro, quem conseguir pagar a grana que o Milan quer. Mais uma das várias novelas do futebol tupiniquim.